27 de abril de 2009

Eu, você e a praça.

Encostei o meu carro na praça e você, um tanto sem graça, sorriu pra mim.
Sem querer eu olhei em seus olhos, sem saber segurei suas mãos; e começou assim um longo silêncio entre nós, a sua presença calou minha voz; tanta coisa eu tinha guardado pra lhe dizer, mas não disse nada.
Encostei o meu corpo no seu e um novo desejo nasceu entre nós dois.
Seus carinhos me deixavam louco, nosso tempo era curto e tão pouco e deixamos pra depois.
Um longo silêncio entre nós, a sua presença calou minha voz; tanta coisa eu tinha guardado pra lhe dizer, mas não disse nada.
Preciso rever seu sorriso um tanto sem graça, preciso voltar mais uma vez com você lá na praça pra falar mais um pouco de mim, encostar o meu corpo em seu corpo e adormecer assim.

[A letra é do Osair José, mas conheci ela pelo Zeca Baleiro]

Gente, sabe aquela musica que fala por você?
Essa é definitivamente a primeira que falou tudo o que eu queria falar.
É bom ouvir e lembrar o momento que ela aconteceu... me sinti uma compositora =)
Acho que alguém vem por aí.. tentar me fazer mais feliz. TENTAR. [porque eu sempre estrago tudo~.]
Não foi o momento mais esperto, nem o melhor [claro pq os melhores estão por vir], mas bem.. a letra está aí pra marcar o dito cujo, então beijos e até mais.
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Mariana Lopes

23 de abril de 2009

O que é, é.

Para onde foi toda a vontade senão pro quarto?
De que serve toda a inspiração senão pra saciar-me?
Para todos, o que é cada coisa?
E pra coisa; não se pergunta?
O que sinto quando sonho senão dor?
O que faço quando quero e não posso fazer?
O que há de errado em meus nervos músculos?
E o que sei; quando sei que posso saber?
O que é?
Qual o segredo?
Posso me deitar agora que ja estou caída?
Posso beber algo, ja que estou definitivamente seca?
Posso te mostrar meu pensamento, ja que não tenho sentimento algum?
Posso beijá-la , já que não tenho mais o que dizer?
Posso morrer e chamar isso de não vida, já que nunca experimentei o que é viver?
Posso deixá-la ir, se quiser.

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Mariana Lopes

21 de abril de 2009

Entre Medos e Cadeiras

Meus medos me atormentam,
me fazem temer.
Minha cadeira acalma meu desespero
e eu fico em paz.

Os sons, as cores, as visões
me deixam louca.
A vida continua a mesma,
e a rotina exala em mim.

Não sei se posso conseguir.
Você pode me guiar?
Preciso da sua ajuda.
Sei que vai estar lá quando eu precisar.

Quando estou em ti, está em mim.
E quando está em mim, estou em ti.

Não sei o que levo da vida.
Creio que o palco seja a escolha perfeita.
Mas não importa o que aconteça
pois viverei sempre entre medos e cadeiras.

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Mariana Lopes

8 de abril de 2009

Ser[ia]

Queria ter de volta a inocência de criança, não se preocupar com que os outros dizem ou pensam ou olham...
Queria só ter a simplicidade de dizer o que quero sem ser julgada ou humilhada ou coisa e tal...
Queria poder viver denovo, tudo novo e cometer os mesmos erros e ignorar algumas verdades que não ignorei...
Queria ser eu em mim, e queria ser outro mim além de eu.
Queria não ser tão irresponsável ou responsável demais.
Mas de que adiantaria se eu tivesse tudo o que queria e não pudesse ser tudo que sou?
Gostaria de entender.
[Sou quase tudo que não queria com uma dose de ironia que você não pode ver.]
Mas queria ter de novo a não preocupação, a antidepressão e a vida.
Queria não ter 16 anos nem 20 nem 30 nem 5. Queria ter idade alguma.
E queria ter a mente limpa, livre, solta... como antes.
E queria morrer e viver; porque sou curiosa.
Queria mudar o mundo que não é bom nem ruin [ainda]; mas não teria graça ver só desgraça ou paz. NÃO TERIA GRAÇA!
Queria ser consciente de mim, saber o que penso, minhas opiniões e queria saber me definir; louca ou não?
Queria ser isso ou aquilo ou eu mesma, e gostar disso.
Queria apenas ser.

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Mariana Lopes

7 de abril de 2009

O carinho de alguém

Quero sonhar com você para ter denovo a paz, a calma, mas que desta vez seja real.
Você me faz tão bem e me traz paz e calma; seu abraço vai durar para sempre em mim e seu beijo, tão bom e que sinto saudade, ficará para sempre na minha boca. E quando houver um segundo encontro saberei, mesmo sem saber quem é você, qual a sensação do seu abraço e sentirei saudade e terei carinho; nada menos que amor. E serei para sempre grata, e não te esquecerei, pois permanecerá em meus sonhos, e no meu coração , e em tudo que há em mim. Mas quem sabe, por sorte ou destino, a gente venha a se encontrar na realidade.


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Mariana Lopes