3 de março de 2008

Quem sou eu.

Ás vezes sonho que sou
Como posso e deveria ser.
Às vezes tento ser eu
Mas sou o que tenho de ser.

Às vezes penso ser ninguém
Como algo que não se descobre.
Às vezes consigo ser alguém
Mas algúem não muito nobre.

Às vezes sem motivo
Com muitas explicações.
Às vezes não é perigo
Mas são poucas ilusões.

Sou isso que lhe parece.
Nada que não possa ver.
Sou algo tão anormal
Que nem normal consegue ser.

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Mariana Lopes