4 de fevereiro de 2009

Poetético

Sou fria como quem morre
Não me envolvo com ninguém
Sou pedra dura em água mole [QUE NÂO PODE ME FURAR!]Sou gelada como quem vive e não consegue se levantar.

Tenho amor pra dar e vender
Tenho dor que não suporto
Sou amante da morte amiga
Mas não me expresso, não me importo.

No velório, fixamente, olho você parado.
Nada existe, nada move naquele inferno angelical desesperado.

Encontro nos versos a única solução para me descongelar.
Não tenho lágrimas caindo dos olhos,
e por mais que sejam frios meus sentimentos
ainda tento te impressionar.
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Mariana Lopes

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