O silêncio de cada canto
Suaviza toda uma eternidade.
Os códigos ainda não foram decifrados
E a vida continua a mesma.
Nossos olhos são unicamente coloridos
Pela vida pós morte que temos.
Nossas armas são feridas anti-voo
Geneticamente alteradas ao vento.
Somos soldados de um poder imenso
Modestamente modificado aos poucos
Os atos são planos não-bonitos
E queremos fugir, FUGIR.
A vontade é controlada pelo impulso de sermos servos
Temos vontade imprópria de sermos cegos
Sabemos controlar qualquer vidinha fútil
Mas consciente somos do que fazemos.
Não recebemos asas
Somos manipulados e sujos
Não cremos em deus algum
E ainda somos anjos.
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Mariana Lopes
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